- Área: 85 m²
- Ano: 2016
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Fotografias:Paul Warchol
Descrição enviada pela equipe de projeto. A Casa Ex of In explora a linguagem do espaço, focado na energia espacial interna fortemente conectada à ecologia do lugar - questionando os clichês recorrentes da linguagem arquitetônica e da prática comercial. A casa é uma manifestação construída do projeto de pesquisa e desenvolvimento chamado Explorations of "IN" (Exploração do INTERIOR, em tradução livre), em desenvolvimento por Steven Holl Architects desde Junho de 2014.
SETE PONTOS PARA EXPLORATIONS OF “IN”
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ESTUDAR ARQUITETURA LIVRE DO PURAMENTE OBJETIVO;
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DAS ORIGENS DA ARQUITETURA EXPLORAMOS O “IN”;
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“IN”: TODO ESPAÇO É ESPAÇO SAGRADO;
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A ARQUITETURA DO “IN” DOMINA ESPAÇO ATRAVÉS DO ESPAÇO;
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O INTRÍNSECO “IN” É UMA FORÇA ELEMENTAL DE BELEZA SENSUAL;
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“IN” É INÚTIL, MAS SERÁ UTILIZADO NO FUTURO. O PROPÓSITO ENCONTRA O “IN”;
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O QUE CONTÉM NÃO É O QUE ESTÁ CONTIDO.
Em 28 acres de floresta com afloramentos rochosos chamado de Reserva T2 foi estabelecido em uma paisagem topológica experimental. Designado para ser uma subdivisão com cinco lotes suburbanos, o terreno foi anexado à paisagem preservada natural.
Como uma forma construída de 85 m² em um terreno de 28 acres, a casa serve como uma alternativa às casas suburbanas contemporâneas que se espalham na paisagem. Ao invés disto, esta é uma casa de compressão e vazios internos.
Sua geometria é formada de espaços esféricos que se intersectam com trapézios catalizadores do espaço volumétrico interno. A geometria das intersecções esféricas já são sentidas na varanda de entrada, onde uma esfera de madeira 'cavada' da volumetria da casa dá as boas vindas ao visitante.
A mudança na seção da casa altera o espaço interno com uma sobreposição espacial dinâmica na vertical. Localizado em torno de um volume principal e aberto ao segundo pavimento, com a cozinha localizada no centro, padrões alternativos de uso são criados. Não existem quartos, mas ainda assim a casa abriga cinco pessoas para dormir.
Ao invés do tradicional uso de combustíveis fósseis, a casa é aquecida geotermicamente. Ao invés da rede elétrica convencional, a casa gera eletricidade a partir do sol, com placas fotovoltaicas conectadas ao sistema de armazenamento em baterias, permitindo independência da casa. Todas as luminárias foram confeccionadas em impressoras 3D utilizando um bioplástico à base de amido de milho. Vidro e madeira são de origem local.
A casa é feita quase totalmente de materiais brutos pelos construtores, confeccionando as janelas e portas de mogno sólido, além de uma escada também de mogno e paredes de contraplacado de bétula. O espaço de intersecção esférica também foi trabalhado em camadas curvas de madeira fina. Todos os acabamentos internos de madeira oleada natural e madeira compensada fazem parte da materialidade ao estilo de 'arte povera' e da economia deste lugar que aceita a imperfeição, a assimetria, a irregularidade e a modéstia como atributos de beleza.